domingo, 21 de janeiro de 2018

Mito/Monstro

     Alexandre Oliveira, nascido em São Paulo no dia 26 de maio de 1973, formado em educação física, jornalista, comentarista, ex-jogador de futebol e futsal, treinador, 17 anos de canais ESPN, e atualmente faz parte da equipe do Esporte Interativo, no rádio, faz parte do consagrado programa Estádio 97.
     Como jogador, Alê Oliveira atuou nas categorias de base de times tradicionais como Juventus-SP, Portuguesa e Palmeiras, onde jogou até os 17 anos. No futsal, atuou por Palmeiras, Santos, São Paulo, Ribeirão Pires, Alcan e GM, onde foi campeão brasileiro ao lado de Zé Elias (com quem trabalhou também nos canais ESPN) e Fernando Diniz, atual treinador do Atlético-PR.

Foto: Reprodução/SBT


     Na tv, Alê se consagrou como um dos comentaristas mais carismáticos do país, com centenas de transmissões muito bem humoradas, mas sem deixar de lado a informação e a parte esportiva.

     Após 17 anos nos canais ESPN, Alê foi demitido da emissora, 16 dias depois já fazia sua estréia no Esporte Interativo, emissora que transmiste Campeonato Brasileiro de Aspirantes, Série C do Brasileirão, Copa do Nordeste e Liga dos Campeões, e a partir de 2019 vai transmitir também a Série A do futebol nacional.

Foto: Reprodução/Esporte Interativo

     À equipe do Diário de Sports, Alê falou sobre o passado como jogador, o início da carreira como jornalista, planos para o futuro, opinou sobre a situação do futebol brasileiro e soltou seus pitacos para os principais torneios do ano, confira:

Diário de Sports: Sobre sua carreira no futebol, como foi a passagem por Palmeiras, Portuguesa e Juventus?

Alê Oliveira: "Minha carreira como atleta de futebol, na verdade ela teve ajuda e também teve obstáculo de eu estar consolidado como atleta com algum destaque no futsal, então enquanto no futebol a gente tinha que penar muito pra conseguir um espaço, na minha época a base do futebol pagava muito pouco e o futsal não, no futsal já tinha uma remuneração melhor, treinava menos, o treino era mais atraente, eu já tava nos times de ponta, ganhando e brigando por títulos e no futebol sempre era um recomeço, era sempre mais um, mas foram experiências bacanas, foram legais pelos clubes que passei na base no futebol me ajudaram muito na formação de jogador de futsal, na formação de treinador de futebol e depois de comentarista de futebol."


DS: Aos 18 anos, como você fez para conciliar a vida de jogador, técnico e estudante?

Alê: "Eu entrei na faculdade de Educação Física com 18 anos e a vantagem eu acho que a Educação Física ela tem uma parte muito importante da formação do educador porque é pratica né, ao mesmo tempo que era complicado conciliar a agenda de estudante, de aluno, de treinador, com 18 anos eu virei treinador do Direto da USP de São Francisco e era atleta profissional, com 18 anos eu tava joga pela Alcan e na sequência no GM, essa vivência prática me ajudou bastante na minha formação como educador físico, era corrido, mais uma coisa completava a outra."


DS: Como foi ser campeão do brasileiro juvenil pelo GM, junto com Zé Elias e o hoje técnico de futebol Fernando Diniz?

Alê: "Quando eu fui campeão brasileiro juvenil, eu jogava pela Alcan, e aí eu fui de empréstimo pra GM, e a gente tinha um time extraordinário e não só o Fernando Diniz, o Zé Elias, nós tínhamos o Sandrinho que depois foi campeão do mundo, tinha o goleiro Leandro que também jogou em altíssimo nível, Alezinho, Richard, Robson, Carioca, Guto, então era muitos bons jogadores e eu tive a felicidades inclusive de fazer um gol na decisão do campeonato brasileiro e tinha vários jogadores que depois firmaram como profissional disputando a competição por outros clubes, como o Paulo Rink, Juninho Pernambucano, então foi muito bacana ter vivido essa experiência e ter conquistado esse título."


DS: Como foi sua chegada aos canais ESPN e qual a principal diferença de tv para o rádio?

Alê: "Rádio tem uma lei que não pode deixar vazio, então você não tem respiro, tem que ir falando o tempo todo com bastante conteúdo, e durante os jogos, o comentarista ter que se mais sucinto, porque o jogo tá rolando e você tem que ir direto ao ponto, não pode enrolar, hoje tenho a felicidade de fazer o Estádio 97, que na verdade para mim nem é um trabalho, é mais um bate papo entre amigos, e aí a pegada é completamente diferente, e a gente fica muito a vontade, e isso é um dos motivos do sucesso do programa."


DS: Qual a experiência mais marcante que você teve em sua carreira como jornalista?

Alê: "Acho que são muitas experiências que me marcaram, eu tenho a felicidades de participar de muitos eventos, de palestras, de presenças por todo Brasil e o carinho que eu recebo em vários lugares do país é muito legal, é muito significante para mim, mas falando de momentos, ter feito a final da Liga dos Campeões no cinema por duas temporadas seguidas foi muito legal e também teve um evento que eu tive oportunidade de participar como comentarista que foi a seleção brasileira de futsal de masters contra a seleção do Paraná e no segundo tempo eu joguei com alguns dos meus ex-colegas e foi muito legal para mim."


DS: Em relação ao futuro, pretende seguir no jornalismo ou voltar para o futebol?

Alê: "Não planejei nada, eu vou vivendo cada dia, tentando ser o mais intenso possível, tentando retribuir o carinho do público e a confiança do Esporte Interativo e do Estádio 97, mas tentando viver cada dia, e sem planejar muita coisa pra frente não."


DS: Em relação ao futebol brasileiro, o que você acha que precisa ser feito para chegar ao europeu? Se é que pode chegar ...

Alê: "Pra chegar ao mesmo nível do futebol europeu, aí envolve muito da parte financeira, porque a maioria dos principais atletas que são revelados aqui no nosso país vão embora porque não dá pra competir financeiramente, mas acho que tentar adequar um calendário um pouco mais justo com os atletas, com menos datas de jogos, mais datas de recuperação e preparação, acho que já ajudava bastante."


DS: Qual sua opinião sobre o "árbitro de vídeo"?

Alê: "Sou absolutamente favorável ao árbitro de vídeo, só acho que isso precisa ser treinado, e acho tem que ser durante toda competição, eu não gosto da possibilidade do árbitro entrar durante um campeonato, durante um torneio, se ele for treinado e for em toda competição, eu acho absolutamente válido."


DS: Como você acha que a seleção Brasileira chega á Rússia? Quais as principais favoritas ao título?

Alê: "A Seleção brasileira está num ótimo caminho, claro que tudo pode acontecer, principalmente a partir da fase de oitavas de final, jogos eliminatórios, mas a seleção está num ótimo momento, com um grande comandante, e eu acho que chega como favorita sim ao título, junto com outras grandes seleções, Alemanha, França, acho que são as que estão no primeiro patamar, mas outras seleções podem surpreender como a Argentina, Espanha, Inglaterra vem com uma geração bem interessante, Bélgica da mesma forma, mas para citar três, Brasil, Alemanha e França."


DE PRIMEIRA

DS: Messi ou CR7?
Alê: "Messi, mas respeitando muito a competência e o talento do Cristiano Ronaldo."

DS: Campo ou Salão?
Alê: "Eu acho que a junção seria o ideal, para trabalharem como parceiros, mas se for pra escolher um, hoje vou de futsal."

DS: Libertadores ou Champions?
Alê: "Champions, ela tem um cuidado maior, os gramados são melhores, os jogadores são melhores, então eu vou de Champions."

DS: Mata mata ou pontos corridos?
Alê: "Acho que eles podem conviver, o Campeonato Brasileiro, o campeonato nacional para mim tem que ser em pontos corridos e o resto fica para o mata mata."

DS: TV ou Rádio?
Alê: TV e rádio é difícil, porque eu ainda tenho o YouTube também, mas sou muito feliz de falar quanto no rádio, quanto na TV e no YouTube, eu não consigo dizer, depende do momento, depende do programa, sou apaixonado pelo Estádio, mas to muito feliz com a liberdade que eu recebo no Esporte Interativo tanto pra fazer a TV como para fazer o YouTube."

DS: Barcelona de Guardiola ou Real Madrid de Zidane?
Alê: "Vou de Barcelona de Guardiola, um dos principais times que vi jogar, sem dúvida alguma um time encantador, o Real é mais competente."

DS: Campeão Brasileiro 2018?
Alê: "Difícil saber quem vai ser campeão brasileiro, eu vou no maior investimento, que é do Palmeiras."

DS: Quem será o campeão da Libertadores?
Alê: "Libertadores então nem se fala né, porque os times argentinos, mas também os colombianos, enfim, tem complicado muita a vida dos representantes brasileiros, mas igual ano passado acho que não escapa de um representante do nosso país."

DS: Copa do Mundo?

Alê: "Brasil leva essa."

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